11 fevereiro 2020

QUANTO CAOS HÁ NO SILÊNCIO?

Somos fatalmente reféns de nós mesmos. 

Não é engraçado? Constantemente nos preenchemos da superficialidade do mundo tentando evitar nosso caos interno. É difícil lidar com o vazio das decisões, das atitudes, dos pensamentos, muito mais fácil deitar a cabeça no travesseiro e desligar a cabeça e o corpo pós dias longos e estressantes. 

Ninguém quer travar guerras civis como passa-tempo e as mais estrondosas não estão do lado de fora, elas ocorrem dentro da mente, em silêncio. 

Talvez seja esse o receio humano de mergulhar em si, de chamar o interior para uma conversa emudecida tão cheia de respostas e mais perguntas com certa frequência. 

Preferível é evitar o desgaste

Temos medo de ouvir o que nosso corpo tem a nos dizer, o som da música interna pode não ser agradável aos ouvidos, não tanto quanto a ilusão da imaginação induzida pelo meio externo. 

Imploramos tanto por silêncio esquecendo que a gritaria maior está dentro e quando silenciamos, não sabemos encarar. 

Realmente é como dizem, há silêncios que fazem barulhos insuportáveis

A gente vive esquecendo que lá dentro a sinfonia caótica não para. Vive ignorando que talvez, se parássemos para olhar para si, vez ou outra, e enfrentar toda essa euforia poderíamos diminuir o nível de desorganização mental e nos livrar desses acordes tortos destoantes dentro de uma partitura homogênea

Já parou para se perguntar quanto caos será que há no teu silêncio, afinal?

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