Me dê um sinal de que tudo não foi em vão. Se não conseguir falar apenas me encare com o olhar, saberei interpretar todo sentimento aprisionado em você. Chegue mais perto, esbarre em mim e sorria sem jeito. Disfarce seus movimentos, me provoque, mas me dê um sinal. Suspire fundo quando passar por mim ou até tranque a respiração. Engula um seco ou limpe a garganta só para fazer barulho e eu te notar. Precise de mim, diga para entregar algo à outro ou simplesmente peça para eu chamar alguém para você. Por favor só me conceda um sinal. Sem pedir de mais, se só conseguir em segredo, apareça na minha casa. Não fico brava em não estar preparada, posso estar de pijama e com manchas de chocolate na camiseta. Pode até me encontrar com um coque mal feito, de pernas para o ar à ler um livro mas entre, feche a porta. Eu aceito seu "olá", aceito seu "vim buscar as coisas que deixei aqui" por mais que eu queira gritar "só não esqueça de mim!". Venha até mim, me procure só para dizer mais um adeus. Me abrace pela última vez sem que queira, só por educação. Leia as cartas que escrevi, mas lembre de mim. Deixe só uma lágrima escorrer quando me olhar nos olhos, espirre e diga que meu perfume provocou sua rinite. Disfarce, mas me dê um sinal de que você ainda sente saudade de tudo.
26 junho 2014
Me dê um sinal
Me dê um sinal de que tudo não foi em vão. Se não conseguir falar apenas me encare com o olhar, saberei interpretar todo sentimento aprisionado em você. Chegue mais perto, esbarre em mim e sorria sem jeito. Disfarce seus movimentos, me provoque, mas me dê um sinal. Suspire fundo quando passar por mim ou até tranque a respiração. Engula um seco ou limpe a garganta só para fazer barulho e eu te notar. Precise de mim, diga para entregar algo à outro ou simplesmente peça para eu chamar alguém para você. Por favor só me conceda um sinal. Sem pedir de mais, se só conseguir em segredo, apareça na minha casa. Não fico brava em não estar preparada, posso estar de pijama e com manchas de chocolate na camiseta. Pode até me encontrar com um coque mal feito, de pernas para o ar à ler um livro mas entre, feche a porta. Eu aceito seu "olá", aceito seu "vim buscar as coisas que deixei aqui" por mais que eu queira gritar "só não esqueça de mim!". Venha até mim, me procure só para dizer mais um adeus. Me abrace pela última vez sem que queira, só por educação. Leia as cartas que escrevi, mas lembre de mim. Deixe só uma lágrima escorrer quando me olhar nos olhos, espirre e diga que meu perfume provocou sua rinite. Disfarce, mas me dê um sinal de que você ainda sente saudade de tudo.
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Gabrielle Roveda, você já tem um livro publicado? Pois devia!
ResponderExcluirQue texto lindo e que conseguiu mexeu comigo. As vezes tudo o que queremos é saber que fazemos falta pra alguma pessoa, principalmente quando essa pessoa já fez parte da sua vida e você já amou!
Saudades de vim aqui.....♥
Beijos, Ariane!
www.diariodostreze.blogspot.com << Visita? ♥
Oi Ariane! Não tenho, mas sonho em ter ;(
ExcluirObrigada flor, que bom que se identificou de alguma forma.
Saudade de você por aqui <3
Lindo demais! Seus textos sempre conseguem me tocar.
ResponderExcluirBeijos
http://escolhasliterarias.blogspot.com.br/
Obrigada flor, mesmo mesmo! <3
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