Apaga a luz.
Acende a gente.
Fica e faz de mim teu lar.
Me beija com calma.
Se deixa aqui, no lado oposto da cama.
Bagunça meus lençóis.
Faz da saudade essência impregnada no travesseiro.
Vem cá, chega mais perto.
Tão perto que tua barba me cause cócegas.
Deixa o macio do teu lábio encontrar o meu num beijo longo.
E minhas mãos te acariciarem o rosto enquanto gravo cada instante na memória pra não perder nenhum detalhe.
Me despe com o olhar.
E joga teu sorrir pro lado daquele jeito indecente que me faz perder a pose.
Se deixa em mim.
Descansa teu corpo no meu.
Que eu te ouço entre suspiros e sussurros.
Me fita.
Me toca.
Me cansa.
Te canso.
Chega pra perto.
E me cola em ti.
Me pega pela cintura.
Me coloca no colo.
Deixa eu sentir que o mundo pode desabar abaixo dos meus pés se eu estiver segura nas tuas mãos.
No calor do teu abraço.
Vem!
Apaga a luz...
Me olha profundo nos olhos.
E acende de uma vez por todas essa nossa faísca.
(Gabrielle Roveda)
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